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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A sincronicidade unifica o que é distante


Sete Leis da Sincronicidade

1. Meu espírito é um campo de possibilidades infinitas que conecta tudo o mais. Esta frase resume a totalidade do que estou expondo. Se você esquecer tudo o mais, lembre-se apenas disso

2. Meu dialogo interno reflete meu poder interno. O dialogo interno das pessoas auto- realizadas pode ser descrito assim: é imune a críticas; não tem apego aos resultados; não tem interesse em obter poder sobre os outros; não tem medo. Isso porque o ponto de referência é interno, não externo.

3. Minhas intenções tem poder infinito de organização. Se minha intenção vem do nível do silêncio, do espírito, ela traz em si os mecanismos para se concretizar.

4. Relacionamentos são a coisa mais importante na minha vida. E alimentar os relacionamentos é tudo o que importa. As relações são cármicas e quem nós amamos ou odiamos é o espelho de nós mesmos: queremos mais daquelas qualidades que vemos em quem amamos e menos daquelas que identificamos em quem odiamos.

5. Eu sei como atravessar turbulências emocionais. Para chegar ao espírito é preciso ter sobriedade. Não dá para nutrir sentimentos como hostilidade, ciúme, medo, culpa, depressão. Essas são emoções tóxicas. Importante: onde há prazer, há a semente da dor, e vice-versa. O segredo é o movimento: não ficar preso na dor, nem no prazer (que então vira vício). Não se deve reprimir ou evitar a dor, mas tomar responsabilidade sobre ela.

6. Eu abraço o feminino e o masculino em mim. Esta é a dança cósmica, acontecendo no meu próprio eu. A energia masculina: poder, conquista, decisão. A energia feminina: beleza, intuição, cuidado, afeto, sabedoria. Num nível mais profundo, a energia masculina cria, destrói, renova. A energia feminina é puro silêncio, pura intenção, pura sabedoria.

7. Estou alerta para a conspirações das improbabilidades. Tudo o que me acontece de diferente na vida é carmico. É, portanto, um sinal de que posso aprender alguma coisa com aquela experiência. Em toda adversidade há a semente da oportunidade.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

5 DICAS PARA VIVER EM PLENITUDE



Viver em plenitude, requer que estejamos conscientes, implica em cada momento escolher deliberadamente como queremos estar perante a vida. Necessita intenção, atenção e acção.

Partilho convosco 5 dicas, que são nada mais que 5 decisões para vivermos uma vida mais plena e satisfatória.


1ª - FAÇA UMA PAUSA

Para sentir e realmente viver necessitamos de vez em quando fazer uma pausa. Parar.

Apreciar, valorizar, reflectir, sentir a vida, sentir-se, sentir o outro, escutar, aprender, decidir…tudo isto requer silêncio e estar disposto a “não fazer”.

Somente nesse espaço entre pensamento e pensamento, é que eu posso reflectir sobre a minha maneira de viver, sobre os meus resultados.

É quando posso fazer-me perguntas como:

Se continuo como estou, onde é que vou chegar?

Onde é que eu quero chegar?

Faça uma pausa, respire, sorria e escolha..


2ª - LIBERTE-SE

Ou estamos aqui e agora desfrutando plenamente da oportunidade e aventura da vida e da nossa capacidade de recrearmos continuamente ou estamos cheios de histórias, ideias e emoções que nos limitam.

Tome consciência daquilo que já não lhe serve, daquilo que o acompanhou até aqui, mas que agora pode libertar.

Libertar-se é a decisão de não dar mais atenção àquilo que não lhe serve, é a decisão de avançar e vencer os seus medos.

Faça esta pergunta a si mesmo:

Para avançar e ser quem realmente quero ser, o que necessito soltar?

3ª - DECIDA

Decida consciente e deliberadamente, porque é você quem decide e não os seus medos ou crenças limitadoras. Você, aqui e agora.

Decidir é escolher a resposta, o poder é seu. É a manifestação da sua verdadeira liberdade, a de escolher, não importa em que circunstâncias.

Então, o que decide?

4ª - AVANCE

O que é que pode fazer hoje para se aproximar daquilo que quer?

O que é que pode fazer hoje para que no fim do dia sinta que fez progressos em direcção às suas metas?

Um sonho, um projecto, um desejo, ganha vida quando começa a agir!

5ª- ATREVA-SE

A decisão é sua. Se deve resistir e sofrer ou aceitar e fluir. Você é que escolhe.

Faça uma pausa, liberte-se, decida, avance, atreva-se


O que é que está disposto a fazer?

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A Diferença entre Aceitação e Conformismo



Estes dois sentimentos parecem semelhantes, mas não são.


A diferença é total. Um traz paz interior e proporciona a mudança, o outro traz uma insatisfação mascarada e estagnação.

Existe uma grande diferença entre ter um sentimento de aceitação e ser uma pessoa conformada que não faz nada para mudar.

A aceitação traz paz interior e ao mesmo tempo permite que você faça tudo o que está ao seu alcance para mudar a situação. Já o conformismo mantém as pessoas em situações que poderiam ser modificadas para melhor.

A aceitação é baseada numa sabedoria interior, já o conformismo é baseado em sentimentos ligados a baixa auto-estima, sentimentos de não ser capaz, de não merecer algo melhor.

Normalmente as pessoas confundem o sentido de uma coisa com a outra. “Eu não posso aceitar essa situação porque senão, não farei nada para mudar.”

Quando não aceitamos as coisas como elas são na realidade, criamos um conflito interior que gera tensão e sofrimento. Todos sabemos que lutar com a realidade é inútil. Normalmente as pessoas acham que só podem ser impulsionadas a fazer algo baseadas em sentimentos de raiva e indignação. Certamente esses sentimentos podem levá-lo a agir e mudar a sua vida.

No entanto, é possível agir e fazer tudo o que tem que fazer para mudar para melhor, ao mesmo tempo que aceita o momento presente que ainda é diferente do que você deseja.

Assim você consegue dar todos os passos para a mudança sentindo-se em paz. Quando você não aceita a mudança a sua vida torna-se dolorosa e provoca-lhe sofrimento.

O que é sentir raiva de alguém? É a não-aceitação da pessoa como ela é ou do que ela fez contra si.
A raiva muda o que passou? Não.
A raiva que você sente muda a outra pessoa? Não.
Mas talvez você consiga, impulsionado pela raiva, terminar tudo com essa pessoa. Isso é verdade.

Mas que tal você fortalecer a sua auto-estima e aprender a dizer não e impor os seus limites na altura certa?

Nesse caso, mesmo que alguém seja desagradável consigo, você não precisará sentir raiva para tomas atitudes. Você irá agir com tranquilidade, quer seja afastando-se da pessoa, ou dizendo um não.

Ao mesmo tempo que você “aceita” o que ela fez e o que ela é (porque você não pode alterar a realidade), você toma as atitudes que tem que tomar.

A não-aceitação é a luta com a realidade, é baseada na imaturidade emocional, na falta de consciência.

O conformismo pode disfarçar se de aceitação, mas é algo bem diferente, pois é baseado também em sentimentos negativos.

A aceitação permite-nos viver em paz e mudar o que pode ser mudado.
Aceitar é sinónimo de soltar a carga, liberta-nos.

Pense numa situação que gostasse de mudar na sua vida e pergunte-se o que existe nela que você não aceita e que o mantém atado a ela.

Só através da aceitação podemos iniciar o “caminho de mudança”.

Você tem recursos interiores que nem imagina, tire do seu interior o seu “ser” autêntico, você não precisa de nada extra para triunfar neste mundo, porque você já tem tudo dentro de si.

Aceite-se e ame-se!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

ENERGIA e MUDANÇAS




Setembro é um mês excelente para fazer mudanças.

É tempo de refletirmos sobre a nossa vida, reavaliar as nossas preocupações, reorganizar e reestruturar o que se passa à nossa volta e as nossas rotinas, melhorar a maneira como realizamos determinadas tarefas, ou seja reinventarmos e recuperar o controle sobre os nossos objectivos e metas a atingir.

E qual será o elemento imprescindível para conseguirmos todas estas mudanças?

É sem dúvida a ENERGIA. É muito difícil avançarmos e melhorarmos a nossa vida se nos falta energia mental, emocional e física.

Você sente-se com energia suficiente? Os seus depósitos de energia estão cheios ou está na reserva?

Sugiro-lhe que antes de começar a acrescentar “coisas novas na sua vida”, deve eliminar tudo aquilo que lhe tira a energia e substituir por energia positiva e motivadora.

A sua energia pode estar a ser consumida por pessoas, assuntos ou situações pendentes, que não estão alinhadas com o seu plano de vida atual.

Essas situações que ainda o atormentam, que não são como deseja, mas que continua a tolerar inclusive afetando o seu bem-estar, vão-lhe consumindo a sua energia sem que se dê conta.


Identifique todas as situações que estão na origem da sua falta de energia .Essas situações que não estão em harmonia consigo e que mesmo assim aguenta, constituem um obstáculo para desfrutar plenamente da vida , uma vez que o desgastam criando um sentimento de mal estar.


Libertarmo-nos daquilo que suportamos inutilmente abre-nos caminho a uma grande quantidade de vitalidade tanto física como mental. É como um renascer, uma libertação.

Quando nos sentimos cheios de energia, começamos a atrair para a nossa vida uma série de coisas boas.

Como seria a sua vida se não existissem essas situações que consomem a sua energia?

Como é que seria o seu dia-a-dia? E na sua relação com os outros? Que faria com essa energia disponível?


Visualize por um momento essa realidade. De certeza que já se sente melhor, só de pensar em tudo o que pode eliminar e ao mesmo tempo acrescentar á sua vida.


Comece hoje mesmo, a vida está à sua espera!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Sou viajante em qualq lugar...




Ser um viajante, bem mais do que um turista, não deixa de ser uma filosofia de vida. A filosofia backpacker. Sair pelo mundo com uma mochila (ou mala), experimentar, desbravar, descobrir. Australianos, norte-americanos e europeus já encaram isso como uma tradição, um ritual de passagem (alguma passagem, nem que seja a passagem aérea...).
Viaje. Saia. Interaja. Conheça. Experimente. Compreenda. Quebre preconceitos. Supere seus limites. Expanda seus horizontes. E volte. Volte uma pessoa melhor. Mais sábia. Mais aberta. Mais pacifista. Mais produtiva. Mais saudável. Como deveria ser nossa sociedade.
Não, não é uma utopia. Quem aproveita bem uma viagem sabe. O bom viajante, afinal, encara sua aventura como uma grande oportunidade de descobertas, aprendizado e autoconhecimento. Tudo isso, é claro, temperado com bastante graça, diversão, emoção e calor humano.

Sabemos que muita gente deixa de viajar porque não tem dinheiro, não tem tempo, está muito velha para isso ou não tem um bom parceiro de viagens. E não acredito em nenhum destes motivos.

Justificativas sempre existem, mas são todas irrelevantes, incomparáveis com o que se ganha investindo numa viagem.

Grana? Consegue-se. Tanta gente à volta tem, por que você, logo você, iria estagnar com este problema. E depois, com um bom planejamento (de mais de ano, se for necessário) é possível juntar o suficiente para a empreitada (ou investimento!) - e pode custar bem menos do que se imagina.

Tempo? Acho que vale a pena trancar uma matrícula de faculdade ou dar um tempo em sua rotina para investir na vida. Vai aprender o que você jamais iria levar de uma sala de aula, mesmo que não vá fazer nenhum curso no exterior. Mas tudo bem, isso é muito pessoal e uma boa viagem também pode ser feita em um mês ou num mais reduzido período de férias. Uma viagem legal, afinal, pode ser feita com o tempo disponível que você tiver, ainda que sua faculdade...

quarta-feira, 5 de maio de 2010

De dia é azul, de noite é piscando.




O ar que forma a atmosfera em cima das nossas cabeças, apesar de parecer, não é totalmente transparente, é meio fosco e tem uma certa densidade que também não é constante.

- E eu com isso?

É por isso que as estrelas piscam.
Imagine um carro com os faróis acesos e uma fogueira acesa entre o carro e você.
Quanto mais fumaça tiver, menor será a quantidade de luz dos faróis alcançando seus olhos, e vice-versa. Mas, a quantidade de fumaça nunca é constante. As vezes tem mais, as vezes tem menos, dependendo do calor da fogueira, do vento, do pedaço que tá queimando, da posição do pedaço dentro da fogueira, da orientação do pedaço, da umidade do ar, etc.
Ar é uma fumaça café-com-leite em termos de opacidade. Ar é formado de gases, que são fluidos, assim como líquidos são fluidos.
Se uma pia estiver cheia de água, dá para ver o ralo. Se uma piscina estiver cheia d’água, dá mais ou menos para ver o fundo. Quanto mais água, menos luz passa. A mesma coisa vale pro ar, quanto mais ar, menos luz atravessa.
Quando existe mais ar entre nós e as estrelas, elas ficam menos brilhantes, quando tem menos ar, ficam mais. Como a quantidade e a densidade do ar está sempre mudando, como a fumaça da fogueira, por causa do vento, temperatura, correntes de convecção, etc., as estrelas piscam.

O poeta Zé da Luz, quando em puxinanã, explicou muito bem esse fenômeno:

Os ói dela paricía
Duas istrêla tremeno
Se apagano e se acendeno
Em noite de ventania

Esse mesmo ar que fica esculhambando o samba de noite, deixa o céu azul de dia.

Minha professora da primeira série disse que “o céu é azul porque o céu reflete a cor do oceano”.
E por que fica vermelho de tardezinha? Ela não soube responder e me deu umas contas preu fazer e ficar quieto. Eu gosto de fazer conta.

Não existe um motivo só para o céu ser azul, mas vários.

Um deles é que o ar, como dito acima, não é transparente, e absorve um pouco as ondas eletromagnéticas de frequência mais curta (qualquer dia desses eu publico uma entrada sobre ondas. É mó legal!) como o vermelho e o laranja e espalha mais facilmente as ondas mais longas, como o azul e o violeta.
O céu não é violeta para os nossos olhos porque, apesar da absorção pelo ar ser menor que a da cor azul, nós temos cones receptores de cor nas nossas retinas que respondem melhor ao vermelho, azul e verde. O seu televisor funciona do mesmo jeito, criando todas as cores de todos os vestidos das madames das novelas usando só três luzezinhas (plural diminutivo de ‘luz’. O de ‘bar’ é ‘baresinhos’) nessas mesmas cores.
Como as ondas mais curtas já estão melhor espalhadas pelo ar, essas células dentros dos nossos olhos captam as cores da seguinte maneira: os cones vermelhos respondem à pouca luz vermelha que está na atmosfera mas também responde, mais fracamente, ao amarelo e laranja. Os cones verdes respondem também ao amarelo, mas mais fortemente ao verde e verde-azulado que estão mais espalhados. Os cones azuis respondem às cores que estão mais bem espalhadas; azul, anil e violeta. Se não houvesse anil nem violeta, o céu seria azul esverdeado. O resultado disso é que os cones vermelhos e verdes são estimulados mais ou menos na mesma quantidade, mas os cones azuis recebem muito mais informação que ambos ou outros.
Não é coincidência que para ver o azul-celeste como uma cor pura.
O fato de o azul do céu limpo ser do mesmo tom que excita dos nossos receptores não é coincidência. Nós evoluimos para nos adaptarmos melhor ao ambiente e conseguir diferenciar cores naturais facilmente é uma grande vantagem.

E por quê então o pôr-do-sol é vermelho? Tó, vá fazendo aí:

(3² x 4)³ – {(10² + 2) x [7³ x (19 x 6)]}

Quando o sol está perto do horizonte, ele fica uma nesguinha de nada mais longe da gente do quando está acima.
Apesar do ar absorver a parte carmim da luz e espalhar a parte azulada melhor, o encarnado tem mais força e consegue ir mais longe.
Quando o sol está mais longe, puxa fica mais pro escarlate porque essa cor tem mais energia e viaja mais.
Se o ar estiver limpo, o céu fica amarelado. Se estiver muito sujo com partículas poluentes, fica mais vermelho. Em alto-mar, o pôr-do-sol é mais alaranjado, por causa da refração da luz nas partículas suspensas de sal (maresia). Essas mudanças são por causa de um fenômeno chamado Efeito Tyndall.
E eu descobri agora, enquanto pesquisava para isto aqui, que o ângulo também influencia, espalhando melhor a luz e deixando a mistura mais homogênea.

Uma experiência que eu gostava de fazer quando era criança (onde é fácil de perceber o efeito Tyndall) era colocar um copo de coca contra a luz. Fica bem vermelhinho.
Outra maneira de perceber essa filtragem é quando estamos de óculos escuros (os polarizados funcionam melhor) e os cintos de segurança dos carros, que normalmente são pretos, passam a ser enxergados em grená.

Ah, a conta dá 42…

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Trabalho...





Mais um feriado se aproxima, mais uma possibilidade se abre. e aqui estamos nós.
Existem dois feriados mundiais. Dia primeiro de Janeiro, e primeiro de Maio. No primeiro de Maio comemorasse o dia do Trabalho, ou do Trabalhador. Mas eu me pergunto: há motivos para comemorar a existência do TRABALHO?
Em primeiro lugar, é necessário definir o que entendemos por “trabalho”. O Homem sempre transformou a natureza. A partir do que encontramos na natureza, criamos toda a civilização como conhecemos hoje. Cimento, aço, tecidos, tinta, papel, chips eletrônicos...tudo.

É verdade que ao longo da história todo esse conhecimento adquirido (a Tecnologia) nos tornou menos vulneráveis aos fenômenos naturais.
O homem, o mais frágil dentre todos os animais, pode hoje, TEORICAMENTE, através da tecnologia, se proteger da “fúria” da natureza, de doenças e da incerteza da falta de alimento. Esse ímpeto pela transformação é inerente ao homem, e não vai desaparecer. Podemos chamá-lo de “Trabalho”. Transformar barro numa panela é trabalho. Transformar Cilício em um processador para computadores também é trabalho. Transformar uma idéia em música, embora envolva “material” abstrato, também é um trabalho. Mas o que é o TRABALHO na sociedade moderna???

Aqui devemos chamar a atenção para um detalhe fundamental: nossa sociedade moldada pela lógica capitalista se baseia na idéia do ACÚMULO. Trabalhamos para acumular dinheiro. E o dinheiro serve para GARANTIR o alimento do mês, o “pão de cada dia”, a saúde, a educação, o FUTURO nosso e dos nossos filhos. Na sociedade do ACÚMULO vivesse o tempo todo em função do FUTURO, e por isso produzimos sempre muito MAIS QUE O NECESSÁRIO. Apavorado pelas contas que chegarão no fim do mês e pela velhice que se aproxima a cada dia, o homem moderno atravessa a vida afora trabalhando, trabalhando e trabalhando. Não vive o PRESENTE. Pouco contempla a maravilha natural que lhe foi dada pela natureza: A VIDA. A vida que é, verdadeiramente nosso único bem. Nossa única posse. Por isso reclamamos que “não temos tempo”, e que o dia precisaria de 30 horas. O ócio é tido quase que como um crime. Pois na sociedade do ACÚMULO, quem não trabalha é “vagabundo”. Por esse motivo há quem se culpe por ir à praia numa segunda-feira. O trabalho (como é definido pelo capitalismo) vai contra a integração do homem com a sua verdadeira casa, a natureza. CONTEMPLAR e LOUVAR a vida, é para a sociedade do trabalho e do acúmulo, um absurdo e uma “perda de tempo”. Por isso tantos absurdos, atrocidades e violência. Nós mesmos nos violentamos por não viver o presente, por não nos harmonizarmos com o mundo que nos cerca, conosco mesmos. O resultado é a DEPRESSÃO humana. O homem deprimido pelo trabalho, pela necessidade de acumular para garantir seu futuro, depende de psicólogos, drogas (lembre-se que café e aspirina também possuem substâncias psicoativas) e “entretenimento” para dar SENTIDO a essa lógica sem sentido: TRABALHAR PARA VIVER E VIVER PARA TRABALHAR.

O TRABALHO na sociedade moderna é o elemento que mantém a humanidade escravizada. Escravizada por ela mesma.

Não tenho dúvida de que o sentido da vida e da existência nos terem sido concedidas é muito maior que trocar de carro a cada 2 anos ou deixar um apartamento para cada filho. Existe uma chama dentro de cada ser humano que, queira ele ou não, clama por evolução. Pensemos e sejamos sinceros conosco mesmos, para perceber como evoluir. “Bem sucedido” é aquele que percebe e alimenta dentro de si essa “chama”: O AMOR.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Midia e realidade

"Já faz um bom tempo que percebi que a mídia, por mais que seja toda poderosa e coloque quem quiser em evidência ali por um tempo, muitas vezes não retrata a realidade cultural de um país, retrata sim o momento de uma indústria baseada mais na grana e no poder do que no amor e no talento, o tempo trata de corrigir esses desníveis entre os que geram/investem dinheiro e os que levam a vida tendo a mesma relevância, mas fugindo dessa podridão capitalista exagerada."