BLOGGER TEMPLATES AND TWITTER BACKGROUNDS »

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Vibes.





Hoje, em meio a uma revalidação de saúde de piloto, em um dos exames, de Eletroencefalograma (é o estudo do registro gráfico das correntes elétricas desenvolvidas no encéfalo, realizado através de eletrodos aplicados no couro cabeludo, na superfície encefálica ) fiquei pensando :

Caraca, isso é mais que a prova de que propagamos energia, pelo próprio pensamento.

Então cheguei a conclusão de que: como pode ainda existir quem não acredite nessa propagação de energia ? seja ela GOOD ou BAD. Talvez por não enxergarem fisicamente. O que deveria ser trocado pelo simples SENTIR.

A energia está em tudo, propague as GOODS brother.

Sem limites faça a expansão e amplie a sua visão.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Ser um Ser Humano



Há séculos rola uma filosofia muito importante e bonita que (mal resumidamente) nos diz que tudo o que acontece vem para o nosso bem. Essa verdade elementar da natureza já foi sacada por vários sábios ao longo da história da humanidade. Seja lá qual for sua crença e até mesmo não crendo em nada, temos que concordar que essa “lei”, de que tudo acontece para o nosso bem, é muito confortante para qualquer ser humano diante das adversidades e perrengues que a vida impõe a todos. Eu, particularmente, acredito nisso: que toda mudança é para melhor, e que todos os percalços são para o nosso aprendizado. Portanto: tudo vem para o nosso bem.

Mas, limitados que somos ainda, estamos sujeitos às confusões da interpretação. Muitas descobertas, sacadas e ensinamentos adquiridos pela humanidade através dos tempos foram e são, até hoje, erroneamente interpretados. “Opa! Erroneamente? Então você está admitindo a existência de um certo e um errado?”

Sim. Dentro da relatividade que abraça a tudo (como nos provou aquele malucaço genial da língua pra fora), existe o certo e o errado, o bem e o mal, a vida e a morte, e todas as outras dualidades características desse mundo em que nos encontramos.

Aí, aquela pulguinha rebelde atrás da orelha joga a idéia na cabeça: “Mas se tudo vem para o bem, logo o mal não existe. Não preciso me preocupar. Tudo é perfeito e maravilhoso!”

Sem dúvida, tudo é lindo, perfeito e maravilhoso. Mas atenção: Saber que tudo o que nos acontece vem para o nosso bem não nos exime da responsabilidade que nos cabe desde o primeiro segundo em que saímos da barriga da nossa mãe. A responsabilidade do direito da escolha, da faculdade de pensar, da capacidade de discernir, que nos torna diferentes (mas nem por isso melhores) de todos os outros seres, nossos irmãos, desse planeta em que moramos.

Por poder raciocinar, escolher e arbitrar, somos senhores dos nossos atos. Por esse motivo devemos, além de agradecer, respeitar e fazer valer esse don que nos foi dado.
Pra que você pensa? Pra que você tem iniciativa e vontade? A resposta pode variar muito de pessoa pra pessoa, mas parece óbvio pra todo mundo que algum motivo para isso existe. Negar essa parada, é colocar o ser humano na condição de máquina sem criatividade e sem poder de decisão. Justamente duas características que definem essa espécie. É negligenciar o que qualquer ciência admite: que toda ação tem uma conseqüência. É jogar no lixo essa coisa tão preciosa e bonita que a natureza nos deu: o livre-arbítrio.

Portanto, saber que tudo vem para o nosso bem não pode servir de desculpa para a nossa apatia, preguiça e covardia diante da responsabilidade que a vida nos cobra. Tudo é lindo e perfeito, mas nós também somos responsáveis por essa perfeição. O passado nunca poderá ser mudado, e tudo o que ele trouxe foi para o seu bem. Mas o futuro é a nuvem de infinitas possibilidades que se apresenta diante de você esperando as suas atitudes e decisões para virar realidade. Dentro dessas possibilidades existem as que vão te ajudar mais ou te atrapalhar mais. Consequentemente, ajudando e atrapalhando aos seus semelhantes que tão aí na sua volta.

Então fica esperto meu/minha camarada! Você é inteligente, você tem tarefas, você tem responsabilidades. Além de ser tudo e ser todos, você é um indivíduo à parte. Você é um ser humano!

Isensee

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Valores das funções...

Fim de tarde, aquela caminhada, o por do sol, o banho gelado, o Nag Champ aceso p/ dar aquela ambientizada, e aqui pensando um pouco sobre Valores das funções.

Na época dos nossos ancestrais mais próximos,o que valia mais?
O indvíduo que caçava,ou o que construia o abrigo?
O que cuidava das crias,ou o que cuidava do plantio?

...

E na atualidade?
Quem deve ser melhor recompensado(financeiramente)?
Um cirurgião ou o gari?
Um advogado ou uma babá?
Um político ou um táxisista ?
Um professor primario ou um músico ?

Discutamos...

terça-feira, 4 de agosto de 2009

As verdades que a TV não mostra...

Dá pra sacar os interesses escondidos... reelembrar fatos...

quarta-feira, 29 de julho de 2009

A IRONIA NO SEU MELHOR ESTILO

2000 pessoas contraem a gripe suína e todo mundo já quer usar máscara.

25 milhões de pessoas têm AIDS e ninguém quer usar preservativo...

PANDEMIA DE LUCRO

Que interesses econômicos se movem por detrás da gripe porcina???

No mundo, a cada ano morrem milhões de pessoas vitimas da Malária, que se podia prevenir com um simples mosquiteiro.

Os noticiários, disto nada falam!

No mundo, por ano morrem 2 milhões de crianças com diarréia que se poderia evitar com um simples soro que custa 25 centavos.

Os noticiários disto nada falam!

Sarampo, pneumonia e enfermidades curáveis com vacinas baratas, provocam a morte de 10 milhões de pessoas a cada ano.

Os noticiários disto nada falam!

Mas há cerca de 10 anos, quando apareceu a famosa gripe das aves...

...os noticiários mundiais inundaram-se de noticias...

Uma epidemia, a mais perigosa de todas...Uma Pandemia!

Só se falava da terrífica enfermidade das aves.

Não obstante, a gripe das aves apenas causou a morte de 250 pessoas, em 10 anos...25 mortos por ano.

A gripe comum, mata por ano meio milhão de pessoas no mundo. Meio milhão contra 25.

Um momento, um momento. Então, por que se armou tanto escândalo com a gripe das aves?

Porque atrás desses frangos havia um "galo", um galo de crista grande.

A farmacêutica transnacional Roche com o seu famoso Tamiflu vendeu milhões de doses aos países asiáticos.

Ainda que o Tamiflu seja de duvidosa eficácia, o governo britânico comprou 14 milhões de doses para prevenir a sua população.

Com a gripe das aves, a Roche e a Relenza, as duas maiores empresas farmacêuticas que vendem os antivirais, obtiveram milhões de dólares de lucro.

- Antes com os frangos e agora com os porcos.

- Sim, agora começou a psicose da gripe porcina. E todos os noticiários do mundo só falam disso...

- Já não se fala da crise económica nem dos torturados em Guantánamo...

- Só a gripe porcina, a gripe dos porcos...

- E eu me pergunto-: se atrás dos frangos havia um "galo"... atrás dos porcos... não haverá um "grande porco"?

A empresa norte-americana Gilead Sciences tem a patente do Tamiflu. O principal acionista desta empresa é nada menos que um personagem sinistro,
Donald Rumsfeld, secretário da defesa de George Bush, artífice da guerra contra Iraque...

Os acionistas das farmacêuticas Roche e Relenza estão esfregando as mãos, estão felizes pelas suas vendas novamente milionárias com o duvidoso Tamiflu.

A verdadeira pandemia é de lucro, os enormes lucros destes mercenários da saúde.

Não nego as necessárias medidas de precaução que estão a ser tomadas pelos países.

Mas se a gripe porcina é uma pandemia tão terrível como anunciam os meios de comunicação.

Se a Organização Mundial de Saúde (conduzida pela chinesa Margaret Chan) se preocupa tanto com esta enfermidade, por que não a declara como um problema de saúde pública mundial e autoriza o fabrico de medicamentos genéricos para combatê-la?

Prescindir das patentes da Roche e Relenza e distribuir medicamentos genéricos gratuitos a todos os países, especialmente os pobres. Essa seria a melhor solução.

Dr.. Carlos Alberto Morales Paitán, Peru

domingo, 26 de julho de 2009

Saúde e simpatia p/ que há de vir.





Aí vai uma história bem interessante para esses tempos de imprensa sensacionalista e muita gente interessada em ver as massas apavoradas com supostas epidemias:


"Em uma certa manhã, a Morte estava adentrando uma cidade. O sentinela de guarda perguntou à Morte:
-O que você veio fazer aqui?

A Morte respondeu:
-Eu vim para levar CEM pessoas.

-Isso é horrível!!! - disse o sentinela.

-É assim que é, isto é o que eu faço. - explicou a morte.

O sentinela gritou para alertar ao maior número de pessoas que ele podia na cidade sobre o plano da Morte.
Entretanto, MIL pessoas morreram durante aquele dia.

Quando a noite caiu, a Morte estava retornando, e o sentinela a perguntou:
-Você me disse que iria levar CEM pessoas, por que MIL morreram???

A Morte respondeu:
-Eu mantive minha palavra. Eu só levei CEM pessoas. A Preocupação e o Medo levaram as outras!"


É amigos, essa história, de autor desconhecido, é uma bela sabedoria pra quando virmos notícias horríveis por aí.

Incrivel que a meio a toda essa história de gripe, existe os escândalos no senado, crise mundial, ciência pesquizando transplante orgãos do porco para humanos, eventos suspensos, aulas suspensas... o brasileiro não possa ao menos dar um SORRISO, pois uma máscara opaca cobre seu rosto agora também.

e mais máscaras...

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Dias utéis ?




Segunda-feira, começa a semana e muita gente já vislumbra um futuro próximo que só chega na próxima sexta.

Tava aqui pensando: de onde vem a expressão “DIA ÚTIL” ???

Aquela consulta rápida na Wikipédia, e a confirmação do que eu já imaginava: “Dia útil é um dia que não é sábado, domingo e nem feriado”. Ou seja, a noção que se criou de “Dia útil”, é aquele dia em que se trabalha, estuda, produz.

Mas peraí. E os outros dias em que não trabalhamos, estudamos, nem produzimos nada?
São INÚTEIS ???

Posso estar enganado, mas, na minha cabeça, junto com o surgimento das práticas comerciais, surgiu a noção de trabalho/labor.
Com o passar dos séculos, as organizações sociais humanas foram se formando cada vez mais em torno do trabalho. Lado a lado, veio caminhando a PRESSÃO SOCIAL. “Aquele que não trabalha, não produz nada para a sociedade”. Essa triste afirmativa é responsável pelo pesar e a culpa de milhões de pessoas no mundo. Muitas delas não tem oportunidades de trabalho, e outras tantas simplesmente não querem trabalhar.

Entra em cena aqui uma outra expressão: “DIA DE BRANCO”.
Essa não é usada como termo oficial por empresas, governos e instituições monetárias, mas é bem conhecida pelo Brasil afora. Ao falar dela, há de se ter cuidado, pois a expressão sugere um racismo implícito. Eu, que busco amar aos brancos, negros, índios, orientais, animais, vegetais e minerais da mesma forma, não quero ser pejorativo com ninguém, e sigo minha especulação aqui de forma sincera. Fazendo uma rápida pesquisa na internet (quanta informação a sociedade do trabalho foi capaz de nos oferecer!) sobre a expressão “Dia de Branco”, encontrei várias hipóteses e explicações diferentes para a origem do termo. Mas até agora não saiu da minha cabeça a idéia de que essa expressão surgiu dos índios latino-americanos, nas primeiras décadas de seu contato com os europeus que aqui chegaram. Não vou me aprofundar no absurdo de exploração e genocídio que foi (e ainda é) a “conquista” da América Latina, mas, ao perceber a cultura européia de ACUMULAÇÃO de riquezas, é bem possível que os índios tenham passado a se referir aos dias de trabalho como “dia de branco”. A cultura dos índios remete muito mais à AUTO-SUFICÊNCIA e à HARMONIA com seu habitat, que a cultura de ACUMULAÇÃO que predomina nos tempos de hoje, e já predominava na época do “descobrimento”.

Em tempos de caos ecológico, e provas mais do que suficientes de que a sociedade organizada somente em torno da trindade TRABALHO-PRODUÇÃO-ACUMULAÇÃO excede a capacidade do planeta de prover recursos suficientes para a existência da vida, é necessário voltarmos nossos pensamentos para o lado CONTEMPLATIVO da vida.

Os dias em que não trabalhamos, não estudamos e nem produzimos nada, SÃO SIM MUITO ÚTEIS.

Nesses dias podemos parar e contemplar o mundo que nos cerca. Lembrar que somos pequeníssimas partes de um planeta e de um universo em eterna mudança. Que dependem de um equilíbrio muito delicado do qual também somos responsáveis. Nesses dias, sobra tempo pra lembrar que o PRESENTE é o que se vive, e que temos de ser eternamente gratos à vida enquanto o ar que respiramos, a água que bebemos, e o alimento que nos nutre nos forem fornecidos.


Aí “Vagabundo”, viva o trabalho e viva também o ócio!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Illex Paraguariensis













Na foto: Um pé
de erva mate, em meio plantação de trigo.

18h - Hora do Mate aqui no Lar, querendo é só chega
.

Hoje eu acordei mais cedo
Tomei sozinho o chimarrão
Procurei a noite na memória
Procurei em vão...

Hoje eu acordei mais leve
Nem li o jornal
Tudo deve estar suspenso
Nada deve pesar


Já vivi tanta coisa
Tenho tantas pra viver
To no meio da estrada
E nenhuma derrota vai me vencer

Hoje eu acordei livre
Não devo nada a ninguém
Não há nada que me prenda aqui

Ainda era noite
Esperei o dia amanhecer
Como quem aquece a água
Sem deixar ferver

Hoje eu acordei
Agora eu sei
Viver no escuro...
Até que a chama se acenda
Verde quente erva ventre dentro entranhas
Mate amargo noite adentro estrada estranha

Nunca me deram mole não
melhor assim
Não sou afim de pactuar
sai pra la

Se pensam que eu tenho as mãos vazias e frias
melhor assim
Se pensam que as minhas mãos estão presas

Mãos e coração, livres e quentes, chimarrão e leveza...

domingo, 12 de julho de 2009

A arte de não ser ninguém.... e nem desejar ser.


























Não adianta.. eu sou diferente.
E gosto de ser assim. Já tentei mudar em virtude das pressões das pessoas que aceitam essa vida pronto que nos é imposta... e digo que foi o período mais infeliz da minha vida...
Sei lá.. não quero nada de mais..
Não quero ter uma apartamentaaasso com calefação e móveis carééésimos, nem um carrão caro, nem roupas da colcci, nem uma profissão respeitável, nem morar no caos, nem perder minha saúde pra ganhar dinheiro.

Eu quero é natureza. Quero praia. Quero mar. Quero paz, tranqulidade, simplicidade, fogão a lenha, soltar meus cachorros por aí, poder deixar a casa aberta, andar por aí a noite sem medo, botar o colchão na sala pra dormir, ficar com meus amigos e familia perto, ser chamado pelo próprio apelido, uma casinha no alto de um morro... sei lá... é só isso...

Eu não tenho ambições.. e todo mundo acha isso estranho.
Todo mundo acha isso errado.
Eu hein... gente louca.


texto por Tati.


total certeza que ser bem sucedido é ter uma vida simples e liberdade, espalhando o bem e o amor, aos cachorros, plantas e p/ pessoas de bem... é uma ilusão a gente achar que “conquistou” alguma coisa, tudo é transitório, p/sempre mesmo só existe o conjunto de tds as coisas.

...só se leva a vida que se leva.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Sexta Feira Lua Cheia

Hoje supostamente (segundo a denominação usual que considera estarmos no ano 2009) é sexta feira (não lembro se mantém o hífen) . O que isto significa?

1) Dia de fazer um alongamento antes do banho da noite que preparará o epitélio à brisa, ao perfume herbóreo da dama da noite, ao banho de luar e principalmente à atmosfera de alegria que transborda comumente nos dias de sexta feira, especialmente de grande lua como o de hoje.

2) Sondar os amigos e amigas e confirmar o locus da gastação.

3) Capa no batman

4) que é um dia tão especeal quanto o sábado

5) E que todos os outros

6) Vá espalhar amor

No mais é wilson!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

PADRONIZAÇÃO cultural. É vacilação?

Então,

outro dia, mas especificamente no dia 31 de dezembro de 2006 (essas datas ficam na memória), eu entrei numa loja de conveniência de um posto de gasolina em Recife-PE.

Reparei que, exceto pelo sotaque da moça que me atendeu no balcão, eu poderia perfeitamente dizer que estava no Rio, em São Paulo, em Manaus, em Fortaleza, Brasília, ou até, quem sabe, em Buenos Aires. Ali dentro da loja tudo era igual ao que eu já havia visto em outras lojas da mesma rede, espalhadas por várias cidades do país.

O design gráfico e decoração da loja, os logotipos, cartazes, anúncios, pinturas, balcões, prateleiras, uniformes dos funcionários e, óbvio, os produtos, são IGUAIS em todas as lojas da rede.

Essa parada, eu acho, se deve ao fato da economia de mercado globalizada exigir a PADRONIZAÇÃO. Tudo bem, eu nunca cursei uma faculdade de administração, economia, nem nada parecido. Mas peço pra quem for estudioso nesse assunto, entender que embora eu não esteja tão informado quanto poderia, to tentando só mostrar minha opinião sobre o fato. O lance é que, mesmo não freqüentando aulas sobre isso, parando pra pensar no assunto eu acabo achando que o motivo da rede de lojas ser padronizada e ter unidades IGUAIS espalhadas por várias cidades (e até países) é uma necessidade do SISTEMA DE TROCAS COMERCIAIS. Padronização gera “praticidade”(pra quem vende e quem compra), “eficiência”, logística fácil, e o mais importante pra esse sistema: LUCRO.

Mas aí pensando um pouco mais:

será que essa é realmente uma NECESSIDADE???

Beleza, a padronização teoricamente “gera empregos”, “estimula o crescimento econômico” e realiza uma série de outros objetivos que são bons SOMENTE pra economia globalizada e pra quem mais se interessa por ela: OS PATRÕES e os DONOS.

Pro trabalhador, pouca coisa muda. A não ser o fato de ele ter que se familiarizar com uma cultura e uma espécie de relação comercial e social que ele NÃO ESCOLHEU, e usar um uniforme que às vezes nem é adequado pro clima da cidade onde mora.

Mas e a sociedade? Ganha ou perde com a padronização?

To escrevendo esse post pra que você que ta lendo pense sobre isso e de sua opinião.

A minha é de que sem dúvida a gente perde muito mais do que ganha.

Acredito que os movimentos CULTURAIS são fenômenos ESPONTÂNEOS, surgidos da vivência do ser humano, de suas relações sociais cotidianas, e da sua relação com o meio ambiente que o cerca, com suas características climáticas, geográficas e tudo o mais.

Padronizar é inibir a manifestação cultural.

E é exatamente essa manifestação cultural que gera a DIVERSIDADE, a PLURALIDADE e as DIFERENÇAS. Disso todo mundo gosta, eu acho. Até pq, sem diversidade a vida não teria a menor graça.

Realmente não consigo acreditar que o tipo de uniforme, a arquitetura, e a estética de estabelecimentos comerciais tenham que ser os mesmos tanto numa cidade de clima Tropical quanto numa cidade de clima Temperado. Quanta manifestação espontânea deixa de existir por isso? Quanta coisa BONITA e ORIGINAL de cada LOCALIDADE deixa de existir por isso? Pq se o maluco que abriu a loja dele no Recife quiser colocar uma cobertura de palha pra o ambiente ficar mais arejado, ele ta mais do que certo. E se o outro que abriu sua vendinha em Caxias do Sul quiser fazer as paredes de madeira, no estilo clássico de construções de localidades frias, ele também tem todo o direito. E ao fazerem isso estarão sendo espontâneos e sinceros, ao invés de forçosamente se adaptar a um padrão estabelecido por uma empresa. Teoricamente, ainda é possível que qualquer cidadão abra seu estabelecimento e construa-o da maneira que bem entender. Mas tenho certeza, que hoje em dia é bem difícil competir com as GRANDES REDES.

E por aí segue o “desenvolvimento”. Extinguindo culturas, folclores e uma infinidade

de tradições de vários povos. Chega de “desenvolver”. É hora de distribuir e manter.

Nessa mesma visita ao Recife, ao parar em frente a um aparelho de Tv, percebi que o apresentador do telejornal local era treinado pra ter o sotaque o mais “imparcial” possível. Ou seja, padroniza-se até a maneira de falar.

Não sei você, mas eu acho lindo o sotaque nordestino. Assim como o mineiro, o carioca, o gaúcho, o paulista, o goiano, e todos os outros. E pretendo poder ter a oportunidade de ouvi-los todos muitas vezes ainda pelas minhas andanças por esse mundão. Apreciar amarradão suas diferenças, e sua pluralidade: tudo que há de mais bonito.

Perdão pelos erros de gramática.

A intenção é sincera, e muito.

Um abraço.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

A arte de ser louco é jamais cometer a loucura de ser um sujeito normal.

Eu devia estar contente
Porque eu tenho um emprego
Sou um dito cidadão respeitável
E ganho quatro mil cruzeiros
Por mês...

Eu devia agradecer ao Senhor
Por ter tido sucesso
Na vida como artista
Eu devia estar feliz
Porque consegui comprar
Um Corcel 73...

Eu devia estar alegre
E satisfeito
Por morar em Ipanema
Depois de ter passado
Fome por dois anos
Aqui na Cidade Maravilhosa...

Ah!
Eu devia estar sorrindo
E orgulhoso
Por ter finalmente vencido na vida
Mas eu acho isso uma grande piada
E um tanto quanto perigosa...

Eu devia estar contente
Por ter conseguido
Tudo o que eu quis
Mas confesso abestalhado
Que eu estou decepcionado...

Porque foi tão fácil conseguir
E agora eu me pergunto "e daí?"
Eu tenho uma porção
De coisas grandes prá conquistar
E eu não posso ficar aí parado...

Eu devia estar feliz pelo Senhor
Ter me concedido o domingo
Prá ir com a família
No Jardim Zoológico
Dar pipoca aos macacos...

Ah!
Mas que sujeito chato sou eu
Que não acha nada engraçado
Macaco, praia, carro
Jornal, tobogã
Eu acho tudo isso um saco...

É você olhar no espelho
Se sentir
Um grandessíssimo idiota
Saber que é humano
Ridículo, limitado
Que só usa dez por cento
De sua cabeça animal...

E você ainda acredita
Que é um doutor
Padre ou policial
Que está contribuindo
Com sua parte
Para o nosso belo
Quadro social...

Eu que não me sento
No trono de um apartamento
Com a boca escancarada
Cheia de dentes
Esperando a morte chegar...

Porque longe das cercas
Embandeiradas
Que separam quintais
No cume calmo
Do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora
De um disco voador...

Ah!
Eu que não me sento
No trono de um apartamento
Com a boca escancarada
Cheia de dentes
Esperando a morte chegar...

Porque longe das cercas
Embandeiradas
Que separam quintais
No cume calmo
Do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora
De um disco voador...

http://www.youtube.com/watch?v=rLTgvQZzZCE